terça-feira, 2 de julho de 2013

A escola de cada um


Não sabemos como funcionam os comandos de um avião. No entanto, acreditamos que alguém saiba. Alguém que se vista como um piloto, de preferência. Max Weber disse que para nós, modernos, o mundo é desencantado, sem magia. Sabemos muito bem que o avião não funciona por mágica. Alguém tem o saber teórico, ou o know how, saber prático, o que dá no mesmo, de como fazê-lo voar em segurança. Nós mesmos não precisamos ter esse conhecimento, para voarmos tranquilos. A crença de que as coisas são passíveis de serem totalmente conhecidas nos leva a acreditar que alguém por perto pode muito bem possuir este conhecimento.

A criança não conhece o mundo. Também não conhece muito bem seu próprio corpo. Um adulto surge e a alimenta, fazendo-a sentir prazer e alívio do mal-estar. Seu corpo, então, é algo manipulado em benefício dela própria. Mais uma situação: O ambiente está muito monótono. Neste momento alguém liga a tv, e sons contagiantes se fazem ouvir. O mundo tornou-se mais agradável desde que aquela pessoa chegou. Minha experiência agora me informa que não vivo num caos, mas num lugar que possui certo sentido, mesmo que eu não o entenda e ainda não saiba manejar os elementos ao redor ou dentro de mim. Alguém tem o seu know how, e sabe como fazer eu me sentir bem. Confio nessa pessoa, que pode ser um dos meus pais, a professora, Deus, etc, de uma forma que não é totalmente racional, por implicar em certo desconhecimento meu acerca das coisas.

A partir da confiança de que as coisas estarão bem, de que estarei alimentado antes de a fome apertar, de que não ficarei entediado ao cair da tarde, que é sempre a confiança na pessoa que faz o bem acontecer, posso experimentar mover-me no mundo e pensar sobre o que me cerca e o que está dentro de mim. As experimentações corporais e com as ideias, que resultam em pensamentos e elaboração de razões, pressupõem este tipo de conhecimento não racional que é a confiança, ou a fé, no mundo, em determinada pessoa e, então, em mim mesmo.

A criança ouve sua professora falando sobre regras gramaticais, nomes de capitais e partes de plantas. De um texto lido por ela, pela turma, e bem entendido por todos, a professora dá uma interpretação que a ninguém havia ocorrido. Parece crível o que ela está dizendo. Talvez o mundo funcione mesmo com aquela regra de certo e errado da estória. Na matemática, o jeito que a professora ensinou de fazer as divisões se revela útil de verdade, para resolver e acertar as questões que há no livro. Das divisões se saltará para as expressões, destas para as equações do primeiro grau, então para as de segundo grau, a professora diz, para nos antecipar. O raciocínio lógico ajudará a interpretar os textos daquele ano escolar, e também de todos os outros que virão. Todos ali terão boas chances de entrar em uma boa faculdade, e em aproveitar bastante o curso, seja para que profissão for. Serão capazes de fazerem-se bons profissionais, ajudando e fazendo felizes às suas famílias e aos seus clientes, empregadores ou funcionários, e realizando a si mesmas. A professora nos elogia e chama pra ver o nosso próprio futuro. Tudo andará bem, para quem anda bem.

Ter um futuro, amadurecer, aprender, parecem ser o que há de mais importante a se fazer. Perto deles, todo o resto fica menor. As crianças insistem em conversar durante a aula, comentando o lance engraçado do desenho. É urgente contar aquilo para o amigo! Ou então, se lhes dizem que a estória que contaram é mentira, ou impossível de acontecer, é como se, para o desacreditado, a alegria do dia acabasse. É questão de vida ou morte que acreditem nele! Toda essa empolgação e sofrimento parecem absolutos, intermináveis e os maiores que existem. A professora, então, faz uma divisão entre o que é importante e o que não é, ali em sala de aula. Coloca o estudo e o que ele requer, como a atenção, o empenho, a organização, etc, do lado do que é importante. Já as brincadeiras ganham o estatuto de preparação para o tornar-se uma pessoa agradável, cercada de amigos e feliz. Os choros viram o protótipo da indignação para com o sofrimento dos outros e dela própria, caso este sofrimento seja decorrente de injustiça ou dor física, ou caso seja incontornável, devido a alguma doença grave, infelicidade amorosa ou azar da vida. Brincadeiras a toda hora, e choros por qualquer motivo, recebem, na divisão da professora, o estatuto de não importantes, a despeito do que parecem para as crianças. Elas relutam um pouco diante dessa divisão, mas a entendem: conduzir-se com certa disciplina, e investir energia no estudo, são importantes para se aprender os conteúdos atuais, para não ficar burro, para aprender novas coisas mais adiante e... As associações vão ficando mais distantes, e se aproximando do mundo que parece tão grande quanto necessário de ser vencido.

A professora é mestre: conhece tudo, foi vencedora no mundo e está aí para guiar crianças. Ensina que nossos prazeres e dores não são absolutos, mas relativos, justamente porque absoluto é o ideal de felicidade e realização pessoal associado ao autoconhecimento e ao conhecimento sobre as coisas, do que depende a aquisição do conforto e do bem estar físico. Esse absoluto vai me parecendo como uma realização de mim mesmo, o máximo a ser buscado na vida. Essa realização parece distante, e os bens a ela ligados, muito abstratos, mas sinto que posso tangenciá-los através dos meus sucessos nas avaliações, acompanhadas de elogios e carinhos, e na troca de olhares alegres com um amigo, durante uma vitória no jogo.

Se este absoluto não está em mim, mas tangenciável na professora e nos sucessos que já experimento, a empolgação e a dor que sinto ficam relativos, com tempo e hora para começar e acabar, por terem sido provocados por alguma circunstância da vida. Mirando no que passo a considerar importante, posso até entender melhor as dificuldades que enfrento, e, para sair delas, o adulto de confiança me guia, fazendo uma distinção de problemas maiores e menores, de certezas e incertezas, e do quanto estou próximo ou distante de onde sonho chegar.

No diálogo platônico Primeiro Alcibíades[1], Alcibíades conta para Sócrates seu plano em apresentar-se como conselheiro na assembleia da cidade de Atenas. O belo jovem considera a si próprio mais sábio do que seus concidadãos, acerca do que seja a justiça, e, portanto, digno de poder arbitrar sobre assuntos de guerra e paz e de receber honrarias por isso. Mas como foi que ele aprendeu sobre a justiça?, Sócrates o interroga. Terá aprendido sozinho? Neste caso, em menino, ele deve ter sabido distinguir o justo do injusto, e acusar os amigos que o enganavam no jogo de dados. Alcibíades afirma que não aprendeu sozinho: foi o povo da cidade quem o ensinou sobre a justiça. Bem, Sócrates retruca, esse povo concorda consigo mesmo quanto ao que seja um bom cavalo, da mesma forma que concorda sobre a maneira de falar o grego, estando, portanto, apto a ensiná-lo? Não, o povo não concorda quanto àquilo. As opiniões dos atenienses sobre o que constitui um bom cavalo variam. E quanto ao que faz um homem ou um negócio serem justos? Quanto a isso, o povo concorda menos ainda. Então o povo não poderia ter ensinado Alcibíades nesse aspecto.

Como pode Alcibíades pretender apresentar-se à assembleia para dar conselhos acerca de coisa que ignora? Com o questionamento do amigo, o próprio Alcibíades reconhece que ora é de uma opinião sobre a justiça, ora de outra, não firmando o pé em um saber definitivo. Sócrates coloca, então, que os erros da nossa vida não têm outra fonte que a presunção de que sabemos o que não sabemos. A ignorância que presume saber é a causa de todos os males. Quando alguém se sabe ignorante a respeito de uma coisa, não se vacila quanto a ela, não comete erros.

Alcibíades, antes tão convicto de que entendia de justiça (ao menos de que entendia mais do que seus concidadãos), e de que possuía em seu corpo e alma todo o necessário a ser um conselheiro nessa questão, começa a perceber sua condição de ignorante quanto a ela, e da distância que o separa da posição que ambiciona. Sócrates afirma que o jovem depende da ajuda dele para suceder em seu projeto. Só por intermédio dessa amizade, Alcibíades alcançará o sucesso e a glória desejadas. Isso se explica pelo trabalho que o jovem tem diante de si: aprender a natureza da justiça, ser sábio neste assunto, e em outros, é cuidar de si mesmo, no sentido em que é tomar em cuidado a parte nobre da própria alma, a razão, assim como a maneira como se conduz na própria vida, a forma com que um se apresenta para si e para os outros. Mas como cuidar de algo que não se conhece? Antes, então, se impõe conhecer o que se está cuidando: conhecer a si.

Sócrates diz a Alcibíades que o povo de Atenas o adula por este ter um belo corpo, e por ser rico. Apenas ele, Sócrates, o ama por quem ele é, por sua alma. A relação entre os dois é que permitirá a Alcibíades conhecer a si, então cuidar de si. Sócrates, ao conversar com o discípulo, manifesta sua própria alma. Os discursos, e todo o restante do seu comportamento, espelham suas admiráveis virtudes. Sob a consideração de que o melhor espelho para uma alma é outra alma, Alcibíades verá a si mesmo refletido na alma de Sócrates.

Sócrates é o melhor amigo que Alcibíades pode ter. Além dele mesmo, é lógico. Pode-se dizer que o amor próprio, como cuidado de si, vem do amor que se recebe do outro. O discípulo ouve o mestre, que lhe faz pensar sobre como se conduz. Guia-lhe na utilização da razão, a parte mais divina de sua alma. Sócrates parece razoável a Alcibíades, parece fazer sentido. Mas na relação de ambos, há um quê de irracional, um componente de confiança, de fé. O próprio Sócrates tem fé no deus Apolo, e na indicação da pitonisa do templo desse deus, segundo a qual ele é o mais sábio dentre os atenienses. Por essa fé é que ele começou a investigar o que seus concidadãos sabiam sobre as coisas que diziam. Todos se revelaram, afinal, ignorantes nos seus assuntos. Embora não fizesse melhor que eles, também lhe faltando o conhecimento da natureza da justiça, da coragem, etc, Sócrates não ignorava o fato de que não sabia sobre cada uma delas, enquanto os outros continuavam presumindo saber. Nesse aspecto, sim, Sócrates era o mais sábio dentre os atenienses.

Para o grego antigo, ser feliz era prosperar nas virtudes da coragem, sabedoria, temperança e justiça. Platão colocou a sabedoria como o conhecimento do infinito, do imutável e do perfeito, e não o saber opinativo sobre o que muda, é finito e pode ser degradado. Estas são características das coisas históricas, que podemos tangenciar pelos sentidos, nós, que também somos históricos, portanto, relativos. A busca pelo conhecimento do que de fato é, do que não deixa de existir, não se degrada ou tem imperfeições, é uma mirada no que não é histórico, no que é absoluto. Sendo confrontado por Sócrates a respeito do que sabia e do que não sabia, e percebendo que o que deseja para sua vida requer o conhecimento da natureza da justiça, Alcibíades pôde começar a experienciar o absoluto, mas o absoluto fora dele, livre da presunção de que ele tudo já sabe e possui do que precisa. Alcibíades pôde, então, ver a si mesmo, medir sua estatura, seu tamanho diante da tarefa de conhecer a si e a justiça, para chegar onde queria.

A fé que temos em um ideal além de nós, e a confiança em um mestre que nos ame, ilumina os caminhos da razão, da investigação sobre nós mesmos e sobre as coisas. E permite nos melhorarmos. A professora ensina, antes de tudo, que sobre as coisas existe conhecimento, e que adquirir certa disciplina e trabalhar por este conhecimento é a condição para se alcançar o que se deseja na vida. Na verdade, saber e bem saber usar a razão, ideais que se nos chegam como iluministas, deixar-nos-iam a um passo da realização. Conhecer tem o valor de um absoluto que nos faz olhar para nós mesmos como sendo aguardados para viver maravilhas. Quem não gostaria de estar apto e habilitado a ser um astronauta? Ou, então, conseguir curar a doença gravíssima de alguém? Salvar quem se ama? Resolver os problemas do mundo? Essas coisas importantes, assuntos de gente importante, dependem de conhecimento, cuja obtenção requer que se tenha mestres para ensinar o que podemos, o que não podemos, e o que podemos vir a poder fazer. Mestres para ensinar nossa estatura diante do absoluto.

A criança aposta que a professora não apenas sabe das coisas, como sabe ensiná-las às crianças. Ela, inclusive, transmitiu-lhes a ideia de que existe algo maior do que as questões do dia a dia, que passam a ser pequenas, e que, portanto, vale a pena deixar a preguiça de lado para estudar. A professora mesma atingiu esse ideal, pois está na posição de quem ensina aos mais novos a como se conduzirem, de modo a obterem as coisas da vida que têm valor.

Agora vamos olhar para nós. Um nós não tão abstrato, mas formado por mim e por você. O que queremos da vida? Nossos sonhos, o máximo que imaginamos poder alcançar material e espiritualmente, dependeriam, ainda, do que aprendemos na escola, depois na faculdade, com estudo dedicado e esperança no futuro? Não temos a educação, hoje, como um valor. A escola pública está acabada. Os governos militares a destruíram, desfigurando os currículos e, na atenção exclusiva que deram à ampliação da rede privada, causaram a debandada das classes média e alta. Quando estes setores deixam algum serviço, perde-se a visibilidade dos seus problemas, e as solicitações por melhorias. A escola pública foi democratizada, ao preço da vertiginosa perda da qualidade.

Os governos civis que se seguiram não fizeram melhor: não houve políticas de cargos e salários e de fixação do professor na escola de horário integral; as políticas de aprovação automática e de premiação de professores estimularam a ficção de que as crianças estavam aprendendo, e de que os professores podiam ensinar sem melhoria real no salário. A incapacidade de leitura e de raciocínio lógico passou a chegar aos últimos anos da escola. A imagem social do professor deixou de ser a do mestre para ser a do recreador, e a de quem vivia relativamente bem e era considerado o intelectual da comunidade, para ser aquele que vive indignamente, que não encontrou trabalho melhor e que não tem nada de importante para ensinar.

O salário do professor gradativamente perdeu o poder de garantir o consumo de bens de subsistência e culturais. Os melhores profissionais, os mais bem formados, saíram da escola. Buscaram colocações que remunerassem melhor. A toda hora vemos campanhas dizendo que o segredo do magistério é um amor incondicional aos alunos, um amor que supere as dificuldades materiais e a desvalorização da sociedade. Ou vemos manuais e programas de televisão destacando casos de uma professora heroína na escola no interior de Goiás, ou de uma escola revolucionária em Portugal, quando, nós sabemos, o sucesso da escola depende de política de salários, que atrai bons profissionais, dão-lhes condições de se manterem e de se desenvolverem material e culturalmente. Apenas assim, o magistério voltaria a oferecer orgulho e prestígio.

As pessoas pertencentes às classes pobres desenvolvem seus ganhos de dinheiro sem identificarem na educação qualquer melhoria de suas condições de vida, no presente dos adultos ou no futuro dos filhos. A escola particular, quando é boa, é cara, paga melhor aos professores e tem os melhores profissionais. Existem poucas escolas assim, para poucas famílias em condições de pagar.  E há muitas escolas oferecendo um serviço pior, para uma classe média que vem perdendo nível de renda. As famílias de classes mais altas cultivam ainda a cultura técnica e erudita, como fator de desenvolvimento pessoal, e, também, por necessidade de distinção social. Mas, para a maioria das pessoas, este bem não mais pesa na imagem que constroem para si, que inclui o que gostariam de tornar-se, um dia. É possível vencer na vida, ser feliz e satisfeito consigo mesmo, sem educação.

Diante de uma professora, o adulto lembra da própria infância. Faço-te a pergunta: você só tem boas memórias do tempo de escola? Algo não foi aprendido, deu em nota baixa? Um sermão lhe doeu, e ecoa ainda hoje, em sua memória? Talvez você não tenha chegado onde sonhava, e a ajuda da professora, enfim, não vingou. O conhecimento, a possibilidade que ele nos dá de transformarmos a nós mesmos e entendermos o mundo, e de termos um emprego que permita algum conforto, já não são enchem nossos olhos? Bem, a verdade é que não acreditamos mais nessa estória de conhecimento, educação. E a nossa ideia é que chegamos onde chegamos por conta própria.

A professora do nosso filho nos faz lembrar das mágoas que temos do passado. Gostamos de nos achar especiais, e a professora nos deixa desconfortáveis conosco mesmos. A qualquer momento, na reunião de pais, ela pode te perguntar os afluentes da margem esquerda do São Francisco. Você não vai saber responder, a vergonha será grande. É como se ela o conhecesse de verdade, por ter te visto quando criança e agora, no que resultou. Nos envergonha saber que estamos aquém do que sonhávamos. Veja se não é a mágoa das professoras que teve quando criança, o motivo psicológico por que o administrador público faz pouco caso delas e da escola?

Em algum momento a professora deixou de nos encantar, perdemos a vontade de nos deixar levar por ela. O valor da escola está cada vez mais no que eu posso pagar. Minha relação com ela é de que a mesma não tem qualquer valor intrínseco e detido por um mestre. Seu sentido passa a ser extrínseco, dado de fora, pelo mercado. E se eu pago, posso interferir livremente. O filósofo Michael Sandel diz[2] que os valores de mercado, ao adentrarem em esferas reguladas por outros valores, como a educação, por exemplo, acabam degradando seu sentido, corrompendo sua nobreza. O valor intrínseco da educação, que é a possibilidade de transformação pessoal, seria atenuado, e estudar passaria a ser uma questão de quem pode pagar mais, ou deixaria de ter qualquer coisa de especial, a ponto de não mais ser assunto de um mestre, alguém que sabe enquanto eu não sei. Estamos no “tudo posso conhecer”, ou melhor, “tudo já conheço”. É como se, o mundo não sendo mágico, os mágicos fossemos nós. Existindo algum mestre, queremo-no longe. Não temos paciência com eles, pois nos incomoda a ideia de que possa existir algo fora do nosso alcance, e de que alguém representa isso. Encarnamos o absoluto, com nossas vontades imperiosas. Não sabemos mais admirar o que não podemos imediatamente tocar. Não conseguimos amar quem nos faz parar para pensar. Somos incapazes de nos tornar mais humanos, de amarmos a nós mesmos.







[1] Platão. Diálogos: Fedro, Cartas, O Primeiro Alcibíades. Editora UFPA. Belém. 2007.
[2] Michael J. Sandel. O que o dinheiro não compra. Os limites morais do mercado. Editora Civilização Brasileira. Rio de Janeiro. 2012.

2 comentários:

  1. Os alunos sabem que a escola hoje representa uma passagem obrigatória e penosa, da qual não tem como escapar, conformando-se em apenas frequentá-la, como quem cumpre uma obrigação burocrática onde são cumpridos os anos de escolaridade do que a lei denomina "Educação Básica".

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  2. Ficar na escola, em alguns casos, ainda compensa mais do que ficar fora.

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